Eu conheci o estilo de vida minimalista lá em 2015 quando estava no último ano do ensino médio, fiquei bem fascinada com toda a filosofia de vida que o minimalismo carrega: ter apenas o essencial na sua vida.
Acho que o Ensino Médio foi o auge do meu acúmulo de coisas (físicas e online), meu quarto vivia bagunçado e cheio de coisas, e de uma forma que mal dava pra abrir a porta de tanta bagunça e coisas espalhadas por ele. Se comparar a Emi de 2014/2015 e a Emi de 2020 podemos dizer que mudou E MUITO! Afinal, essa é a tendência né: a gente mudar!
A começar que naquela época eu trabalhava como jovem aprendiz, ganhava salário mensalmente, tinha o privilégio de comprar 100 reais de livros por mês (uma média de 4 a 5 livros), acumulava coisas e acumulava MUITO papel. Mas, já nessa época eu era um pouco consciente sobre guardar dinheiro e, apesar de comprar muitos livros, eu também guardava boa parte do meu salário. Meu consumismo era basicamente livros e papelaria.
Mesmo não sendo o tipo de jovem que queria ostentar, ir em festas, gastar com roupas, sapatos, maquiagem... O estilo de vida que eu levava ainda me incomodava porque afetava diretamente minha rotina.
Eu não mudei radicalmente, foi aos poucos. Tanto é que até hoje eu ainda faço destralhe, eu ainda aprendo sobre mim e sobre o quê é essencial na minha vida. Até porque a Emi de 21 anos não é a mesma de 16 e também não será a mesma de 25.
Naquela época comecei reduzindo coisas físicas, me livrei de uns livros que eu não utilizava mais e alguns poucos itens de papelaria. Foram passando os anos, fui tendo apenas roupas essenciais, diminui um guarda-roupas de 4 portas para uma pequena cômoda de 4 gavetas e 1 porta onde guardo todas as roupas, toalhas e roupas de cama.
Hoje em dia meu quarto já é mais arrumado, afinal não tem mais tanto o que organizar né. Mas ainda estou me desfazendo de mais coisas. Pretendo contar esse processo nós próximos posts.
Nada de muito extraordinário nessa minha trajetória no minimalismo mas, com certeza, ter o hábito de consumo consciente mudou bastante a forma como exergo as coisas. Claro, ainda não sou a "miss Consciente", mas vamos aprendendo dia após dia.
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